segunda-feira, 30 de maio de 2011

História da Puericultura

A Puericultura foi o reconhecimento de que a criança precisava ser cuidada dentro de padrões científicos para que se tornasse um adulto saudável. Isso aconteceu no fim do século 19 e início do século 20.

Antes não havia Puericultura, nem mesmo o interesse dos médicos pelas crianças. As crianças na idade média eram tratadas como adultos em miniatura, aprendiam as coisas vendo e convivendo com os adultos, sem que esses se preocupassem com seu comportamento na frente dos pequenos. A doença e a morte, que já eram comuns e inevitáveis para os adultos, para as crianças então eram corriqueiras.
 
Com a industrialização, as crianças foram reconhecidas como futuros operários, futuros consumidores e futuros soldados para conquista de novos territórios. Passaram então a ser importantes para os governantes e, a partir daí, a medicina se ocupou deles, levando a ciência a procurar as melhores formas de conservar a sua saúde.

Da mesma forma que os interesses econômicos do capitalismo foram cruciais para o nascimento da puericultura, pais e pediatras devem estar atentos  à continuidade da influência de forças poderosas como a indústria farmacêutica e de alimentos, sobre a puericultura contemporânea. Novas medicações, fórmulas lácteas, vacinas, etc devem sempre ser recebidas com cautela, aguardando novas evidências que ratifiquem sua real necessidade e segurança.
 
 
 
Por:
Fernando de Farias 
Academico de Enfermagem

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Planejamento Familiar

                  O planejamento familiar é uma importante atividade de saúde, tendo como objetivo primordial proporcionar aos casais informações e meios necessários para que possam decidir de forma livre e consciente sobre o número de filhos e a oportunidade em que irão tê-los.
                  O período de vida da mulher compreendido entre a menarca e a menopausa caracteriza sua fase reprodutiva. Encontram-se incluídas , segundo a Organização Mundial de Saúde, mulheres na faixa etária entre 10 a 49 anos, sendo importante destacar que esse segmento corresponde, na atualidade, a 65% da população feminina brasileira. É nessa fase que as mulheres geralmente iniciam a vida sexual, necessitando de um controle efetivo de sua fecundidade com a utilização de métodos anticoncepcionais eficazes e modernos.
                A assistência em anticoncepção pressupõe a oferta de todas as alternativas possíveis de métodos anticoncepcionais, bem como o conhecimento de suas indicações, contraindicações  e implicações de uso, garantindo à mulher, ao homem ou ao casal os elementos necessários para a opção do método que a eles melhor se adaptem.
                Com o decorrer do tempo, a história revela que o desenvolvimento dos métodos anticoncepcionais foi inicialmente  lento, mas no último século, em resposta ao crescente interesse da população e com a expansão dos recursos técnicos-cientifícos, constata-se rápido progresso.

EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

 
A preocupação com o controle da reprodução é antiga, quase coincidindo com o aparecimento da cultura humana. Desde os tempos mais remotos, o ser humano sempre procurou exercer o controle sobre a natalidade, incrementando-a ou evitando-a por meios voluntários e conscientes. 
Na antiguidade, as praticas anticoncepcionais eram pouco difundidas, se baseavam em superstições e, como a gravidez, relacionava-se ao ciclo menstrual; a mulher era considerada a única responsável por esse acontecimento. Na ocorrência de gravidez indesejada, os povos primitivos tentavam interrompê-la com o uso de ervas abortivas, amuletos, orações, poções mágicas e tabus sexuais, que, às vezes, ajudavam a proporcionar maior intervalo entre as gestações.


                A participação do homem no processo de anticoncepção foi descrita pela primeira vez em 1954, com o uso de preservativo confeccionados com linho; em seguida, surgiram aqueles confeccionados à base de intestinos de animais, contudo, eram utilizados apenas pela nobreza da época e, na maioria das vezes, para a prevenção das doenças sexualmente transmissiveis.
Após este período, outros métodos anticoncepcionais surgiram e encontram-se disponiveís no mercado brasileiro, tais como o adesivo transdérmico, o anel vaginal, o implante contraceptivo com uma única cápsula de silicone e o sistema intrauterino de levonogestrel (DIU hormonal).
Apesar dos diversos contraceptivos existentes, observa-se o uso predominante de dois métodos: a laqueadura tubária e a pirula, 40% e 21% respectivamente, por mulheres brasileiras no controle de sua fertilidade. Talves esse fato ocorra pelo acesso limitado das mulheres à informação sobre as múltiplas opções de contraceptivos para regular sua fecundidade.




Fonte: Enfermagem Obstétrica e Ginecológica Guia para a Prática Assistencial, segunda edição, Sonia Maria Oliveira de Barros, Editora Roca, 2009.


Espero que gostem dessa nova postagem na próxima postagem irei falar um pouco sobre os vários métodos anticoncepcionais que existem mais que não são tão utilizados pelas mulheres, e como cada um se apresenta.


Fernando de Farias
Academico de Enfermagem

domingo, 22 de maio de 2011

Amor a profissão!!!

               A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!





Florence Nightingale

Diabete sob controle!


DIABETES MELLITUS

O Diabete é uma doença silenciosa. Chega quase sem avisar e provoca grandes transformações no estilo de vida do paciente e de toda a família. De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano 2000, existiam no Brasil cerca de 4,6 milhões de diabéticos e até 2030, este número chegará a 11,3 milhões. Outro dado importante é que entre os diabéticos, pelo menos a metade não sabe que tem a doença e só toma conhecimento quando surge alguma complicação, necessidade de cirurgias, infecções, estress ou traumas emocionais.

UM HORMÔNIO CHAMADO INSULINA

O Diabete é caracterizado pelo excesso de glicose (açúcar) no sangue. Esse acúmulo é provocado pela deficiência na produção ou na ação do hormônio insulina. "O diabete é causado ou pela ineficiência (qualidade) ou pela falta (quantidade) da fabricação do hormônio, que pode ser total ou parcial", explica Barcellos.
O hormônio insulina é produzido no pâncreas, órgão que está localizado na região abdominal posterior, próximo aos intestinos. Além de contribuir para o sistema disgestivo, o pâncreas também atua na produção endócrina (de hormônios). A função da insulina é retirar o açúcar (glicose) do sangue e enviá-lo para as células. Quando não há produção de insulina ou a insulina não é eficiente, a glicose se acumula no sangue, provocando a hiperglicemia. "Quando existe excesso de glicose no sangue ocorrem várias alterações, entre elas, aumento da viscosidade do sangue, deposição da glicose em algumas proteínas, maior saída de glicose pelos rins, o que leva pouco a pouco às complicações crônicas do diabete".

SINTOMAS

  • Urinar muitas vezes, inclusive à noite e em grande quantidade;
  • Beber muita água e sentir a boca seca;
  • Sentir fome além do normal;
  • Perder peso sem explicação;
  • Tiver cansaço, fadiga ou sonolência fora do comum;
  • Sentir a visão turva;
  • Perceber o aparecimento frequente de furúnculos;
  • Sentir impotência sexual;
  • Tiver cicatrização difícil e infecções de pele.
                         É muito comum o paciente não saber que é diabético e descobrir a doença quando precisar fazer uma série de exames para uma cirurgia ou outro tratamento. O principal exame utilizado para medir a concentração de açúcar no sangue é o de glicemia em jejum de 8 horas. De acordo com a OMS e a Associação Americana de Diabete (ADA, 2003) valores acima de 126 mg/dl indicam que a pessoa é diabetica.

Fonte: Diabete sob controle: Estrategias e orientações práticas para uma vida saudável: Cínthia Ceribelli .

DICAS: 

                Tendo a abordagem do tema diabete, como seu significado e seus sintomas, basta procurar averiguar se você possui algum destes e se possuir procurar fazer o teste laboratorial, que é o de glicemia de jejum de 8 horas, que é realizado através de um exame de sangue, verificando o nivel de glicose no sangue.
Espero que tenham gostado dessa primeira postagem e dentre em breve teremos novos assuntos aqui!!!!

Fernando de Farias
Academico de Enfermagem